1. |
Intro
02:01
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2. |
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Onde as bocas são silenciadas
pela incapacidade de falar
onde a doce cor dos olhos
foram trocadas pela catatônica ausência de cor
onde a história é esquecida
pelo tempo a se passar
onde não sentirá dor ou medo
nem nada mais... pra sempre
onde o escuro é o conforto
para olhos fechados
onde o tato não mais presente
mostra suas marcas apodrecidas
onde seus delicados movimentos
são enrijecidos como pedra
um ciclo que se completa
retornando ao nada que fui
a pele esmaecida é acolhida pelo solo frio
noite após noite, despedindo-se da vivencia
apenas fui...
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3. |
Antimatéria
04:41
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A maldade da natureza vil,
tal qual sempre existiu
a bela escuridão da
noite mais horrenda e tenebre
sempre irá chegar
mais tardar no mais profundo
oceano a 2 mil léguas submarinas
tal qual o mais denso negro céu
irão se fundir
e as nuvens que irão cair
a atmosfera para o vácuo irá desintegrar
toda matéria viva, a antimatéria
irá se aniquilar
até que toda poesia e vã filosofia
finde assim como a ingrata bondade e iniquidade
porque todos os esforços são em vão
cinzas nem lembranças do tempo restarão
em um ciclo autodestrutivo da nossa
ingrata existencialidade
frágil e patética
o erro no curso
enfim apagado
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4. |
Suicídio Quântico
04:32
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O controle é uma ilusão
descoesão da existência causada por nossas ações
a cada instante... somos cópias
em muitos mundos
como sombras de nós mesmos
ao passo que nossas escolhas nos definem
nos tornam o homem morto...
que por vezes puxou o gatilho
mas sobreviveu ao suicídio quântico
errática sobrevivência...
somos como gatos de Schrödinger
presos em uma caixa paradoxal
sua vida esta supostamente atrelada
a eventos aleatórios
existindo e não existindo
vivo e morto em ambos
os mundos
por vezes puxando o gatilho...
por vezes ele morre, mas continua vivo...
o corpo inerte frente a sua brilhante e indiferente arma
aponte este que seria o agente de seu passivo fim
a sua face...
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5. |
Bruxa Elétrica
01:53
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6. |
Vozes
02:48
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Onde minha mãe está
rotina desgastante
vida degradante
mãe que mãe
estúpido
não reges mais
sou seu pai
seu estúpido
sei que não dá pra
ficar mais aqui
morra
não
quem sou
sou eu... eu
não posso ficar aqui
não posso mais
tenho que ir embora
não me machuque...
eu tenho uma faca
eu tenho uma faca
você não pode me machucar
me desculpe
estúpido
mate-o
o que houve
agora
grite
mãe
morta
desenterre
você a matou
faça covarde
monstro
1, 2, 3, 4
4, 3, 2, 1
estúpido
imbecil
você não merece viver
você a matou
não vai conseguir dormir
nunca mais
monstro
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